Sindicato dos Vigilantes de Sorocaba

Sindicato dos Vigilantes de Sorocaba e Região

Profissionais da saúde estadual paralisam as atividades no dia 28 de junho

28/06/2023

 

Trabalhadoras e trabalhadores da saúde do estado de São Paulo farão paralisação com atos em frente às unidades no dia 28 de junho (quarta-feira), com o objetivo de garantir a recomposição salarial de 50% para todas as categorias; aplicação do piso salarial da enfermagem; reajuste do vale-refeição R$ 43,27; o aumento real de 5%; entre outras reivindicações.

A decisão é resultado da assembleia realizada no dia 16 de junho, quando também houve a definição por mobilizações todas as quartas-feiras até que a categoria consiga negociar efetivamente. Caso contrário será chamada nova assembleia para deliberar ou não por greve.

Os(as) trabalhadores(as) também estão alinhados aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), pois defendem uma assistência de qualidade e a garantia de atendimento (clique aqui e leia a carta na íntegra).

Além disso, os(as) trabalhadores(as) reivindicam:

- o reajuste de 50% do Prêmio de Incentivo e a publicação do decreto para estabelecer o coeficiente, que garanta um reajuste anual do prêmio de incentivo;

- a garantia de isonomia de todos(as) os(as) aposentados(as), estendendo os reajustes concedidos aos(às) trabalhadores(as) ativos também para os(as) aposentados(as) com e sem paridade;

- a revogação da reforma administrativa, que acabou com as faltas abonadas e com o reajuste automático anual do Adicional de Insalubridade;

- retorno do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) para a SES;

- que valorização salarial atenda também os profissionais municipalizados(as);

- abertura de novos concursos públicos tanto para os equipamentos da Administração Direta quanto para as autarquias e Iamspe;

- e jornada de 30h para autarquias, assim como já foi aprovado em 2013 para os(as) trabalhadores(as) dos setores administrativos de equipamentos geridos pelo próprio estado.



Piso da enfermagem

O SindSaúde-SP defende a aplicação do Piso Nacional da Enfermagem para contratados tanto da Administração Direta, autarquias, trabalhadores(as) municipalizados(as) e aposentados(as) com paridade, para que nenhum profissional da enfermagem tenha prejuízo. O piso foi aprovado o ano passado e desde então o SindSaúde-SP cobra que o governo estadual aplique o novo valor pois, segundo levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o estado mais rico do país tem verba para isso, sem a necessidade de repasse do governo federal, mas para isso é necessário vontade política do governo estado.

Porque 50%

O percentual de 50% se refere à perda inflacionária nos últimos 10 anos. Além disso, é o mesmo índice que foi concedido ao governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ao vice-governador e aos secretários de estado. A categoria avalia que aplicar o mesmo índice “é mais do que justo”, para recompor o poder de compra daqueles que colocaram suas próprias vidas e de suas famílias em risco durante a crise sanitária da Covid-19, e que se dedicam durante toda a trajetória profissional ao cuidado do próximo e a salvar vidas.

Vale-refeição

Atualmente, é pago o valor de R$ 12 como auxílio-refeição, que é o mesmo desde 2018, quando houve a publicação do Decreto 63.139, última vez que foi concedido reajuste, mas ainda insuficiente para custear uma refeição. Para se ter ideia de como esse valor está desatualizado, na região do quarteirão da saúde na capital paulista, com esses R$ 12 só é possível comprar um pão com ovo e um cafezinho. Por isso, a categoria reivindica o reajuste do vale-refeição para R$ 43,27, que se refere ao preço médio da refeição, com base na pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT).

Serviço:
Paralisação dos(as) trabalhadores(as) da saúde estadual
Data: 28 de junho (quarta-feira)
Com atos nos equipamentos públicos de saúde de todo o estado de São Paulo e no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE).

Fonte: SindSaúde-SP

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