Veja detalhes e dicas de especialistas sobre o que fazer como vigilante bancário
O vigilante bancário é uma das funções que podem ser exercidas pelo profissional da segurança privada. Antes de mais nada, é importante destacar que, para trabalhar em banco como segurança, é preciso se profissionalizar em uma escola de vigilantes reconhecida pela Polícia Federal. Após finalizar a carga horária necessária, que pode ser realizada todos os dias, em dias alternados ou turnos alternados, o profissional estará apto a obter a CNV.
A CNV é a Carteira Nacional dos Vigilantes, liberada após a realização do curso com aulas práticas e teóricas. Por isso, o curso não pode ser aplicado a distância. O documento não é liberado instantaneamente; o prazo dura cerca de 2 meses, pois a Polícia Federal precisa liberar um código necessário, que deve ser colocado na carteira do vigilante.
A área de atuação depende do profissional e da especialização desejada. E sobre o vigilante bancário? Ele é o profissional que atua na instituição financeira com o objetivo de trazer segurança aos bancários e aos clientes durante o atendimento. Além da prevenção de crimes e da atuação em situações de risco, o vigilante bancário pode também prestar apoio e orientação ao público.
Alguns vigilantes bancários também podem atuar no transporte de valores, mas, para isso, é preciso fazer um curso específico, pois os treinamentos variam, assim como o manuseio das armas e os comandos necessários.
O que o vigilante bancário pode fazer?
A atuação do vigilante bancário gera algumas dúvidas: afinal, o que ele pode ou não pode fazer? O vigilante pode revistar funcionários do banco, caso solicitado pelo supervisor. Além disso, ele pode fechar a porta no final do expediente. Neste último caso, trata-se da porta giratória. Contudo, é importante estar atento ao armamento, pois, por ser vigilante patrimonial, não está permitido sair da instituição com porte de arma.
O vigilante precisa se atentar à postura para estar seguro e manter a segurança do local, ficando sempre com as costas na parede ou usando um escudo. Outra dica de profissionais de segurança privada é que o vigilante faça uma ronda no quarteirão antes de entrar no banco. Devido à visibilidade e periculosidade da profissão, é uma excelente ideia analisar o quarteirão antes de entrar no posto.
Pontos que devem ser analisados para garantir uma maior segurança são: estacionamentos, carros parados em frente à instituição financeira, checar o caixa eletrônico antes de entrar, por exemplo. Analisar as janelas do banco para ver se foram forçadas ou arrombadas.
Outras características importantes são pedir sempre identificação dos policiais nas portas giratórias, acompanhar policiais na boca do caixa para adiantar a solicitação e resolvê-la o quanto antes. Chegar com antecedência também é importante para que todas as vistorias sejam feitas em tempo hábil. Vale lembrar que o salário depende do estado, mas, a média salarial é R$ 2.500.
O que o profissional de segurança privada não pode fazer no banco?
Trabalhar sem fardamento é uma das principais características, não apenas porque o fardamento em si é uma identificação, mas também por contar com a segurança do vigilante bancário como um todo. Fazer ronda no banco desarmado é algo que não pode ser feito. Quando o profissional permite o acesso do gerente no interior do banco, é preciso que o vigilante esteja armado para evitar quaisquer sustos ou adversidades na ronda interna.
Não deve desligar ou ligar o alarme do banco, nem abrir ou fechar a porta para o gerente, a fim de evitar problemas posteriores. Analisar a norma do banco em questão e tratar com cautela a solicitação de pedir para clientes tirarem calçados ou vestuários. Caso haja dúvida, deve-se contatar sempre a supervisão ou gerência do banco.
O vigilante não deve ficar na porta do banco antes do expediente, a fim de resguardar a sua segurança e a da instituição financeira. Evitar tirar a atenção e distribuir senhas para clientes é outra dica importante dos especialistas em segurança privada. Deixar a arma sem munição e levar pessoas prioritárias ao caixa são outros erros frequentes. É importante focar em sua função e garantir a segurança correta do ambiente em que trabalha.
Fonte: sociedademilitar.com.br