Vigilante morre dias após ser baleado em posto de gasolina na Penha Circular
09/05/2023
Ele estava com dois amigos no posto, que fica na Penha Circular, quando bandidos chegaram atirando.
Um vigilante morreu depois dias depois de ser baleado na Avenida Brasil, na altura da Penha Circular, Zona Norte do Rio. O corpo de Vinicius Costa Cunha de Andrade, de 31 anos, foi sepultado nesta quinta-feira (4) no Cemitério de Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Ele estava internado no Hospital Municipal Moacyr Rodrigues do Carmo, em Duque de Caxias, e não resistiu na noite de terça-feira (2). Vinicius foi baleado no último domingo (30).
O sepultamento foi marcado por muita comoção de familiares e amigos. Nas redes sociais, amigos lamentaram a perda.
“Eu perdi um irmão, um amigo, não tenho nem palavras pra dizer o quanto eu vou sentir a sua falta. Descansa em paz, meu amigo, meu irmão vai ser difícil aceitar que você se foi”, postou Carlos Henrique.
Lucas Costa, um outro amigo, diz que ele nunca será esquecido.
“Menor puro, de um coração bom. Que Deus te receba de braços abertos. Vou sentir falta dos seus conselhos, nunca será esquecido”, postou.
Ataque de madrugada
Ataque a tiros aconteceu no fim da madrugada de domingo (30). Ele foi socorrido por bombeiros para o Hospital Getúlio Vargas, e de lá foi encaminhado para a unidade de Duque de Caxias, onde ficou internado por dois dias em estado grave.
Vinicius e mais dois amigos estavam no posto de gasolina quando bandidos, que os familiares afirmam ser da favela da Kelson’s, chegaram atirando na direção deles. Tiros atingiram o quadril e as pernas de Vinicius.
Um dos amigos ficou ferido na perna, mas foi por conta própria para o hospital e não se sabe o estado de saúde dele.
Segundo os familiares, ele havia acabado de começar em um novo trabalho no Mercado São Sebastião, na Penha, mas como o negócio era novo, não estava de uniforme. Amigos também seriam do trabalho.
O caso havia sido registrado na 38ªDP (Brás de Pina), e foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Os investigadores buscam esclarecer o crime.
Fonte: G1