Homem de Sorocaba é preso por participar de atos de vandalismo em Brasília
11/01/2023
Wellington Luiz Firmino subiu no topo de uma das torres do Congresso e gravou um vídeo em cima de um dos prédios
O governo do Distrito Federal (DF) divulgou nesta terça-feira (10) uma lista de 356 presas em razão dos atos de vandalismo de domingo (8), quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes do Congresso Nacional, Planalto e Supremo. A lista inclui encarcerados na Penitenciária Feminina do DF e no Centro de Detenção Provisória II. Uma das pessoas é Wellington Luiz Firmino, 32 anos, de Sorocaba. Ele subiu no topo de uma das torres do Congresso e gravou um vídeo em cima do prédio, que te, acesso restrito. O vídeo foi publicado nas redes sociais do sorocabano.
"Olha aí, olha bem. Vocês estão vendo tudo de cima, olha o luxo. Será que é ditadura essa p****. Acho que deve ser, deve ser ditadura", disse Firmino enquanto filmava os policiais militares contendo os manifestantes na capital do País. O rapaz também postou fotos do acampamento em Sorocaba, que foi montado na avenida Roberto Símonsen, no Jardim Santa Rosália, em frente à base de apoio regional do Exército.
De acordo com o governo distrital, a divulgação dos nomes atende a uma decisão da Vara de Execuções Penais do DF. "Devido ao alto número de prisões, não é possível que a Gerências de Atendimento aos Internos - Geaits das unidades prisionais realizem comunicações individuais. Dessa forma, será mantida lista atualizada das pessoas transferidas para o Sistema Prisional, a fim de possibilitar o acesso de familiares e advogados a elas", registrou o Executivo em nota.
O número de detidos pelos atos golpistas chega a 1,5 mil. Na noite de domingo (8), a Polícia Civil anunciou que cerca de 300 pessoas haviam sido conduzidas. Já na manhã de segunda (9), 1,2 mil apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que estavam no acampamento em frente ao quartel general do Exército foram levadas para a Polícia Federal.
Nesta terça-feira, a Procuradoria-geral da República informou que quatro golpistas detidos em flagrante dentro do Supremo Tribunal Federal no domingo tiveram a prisão convertida em preventiva -- quando não há data para terminar.
Fonte: jornal cruzeiro do sul