A CSP-Conlutas divulgou em seu Instagram a nova resolução aprovada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
A resolução, apresentada pelo ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF e do CNJ, e aprovada no final de setembro, impede o ingresso de ações trabalhistas após a formalização de um acordo entre empregador e empregado no momento da rescisão do contrato de trabalho, desde que esse acordo seja homologado pela Justiça do Trabalho.
De acordo com a decisão, quando a rescisão for aprovada e homologada pelo juiz do trabalho, e forem garantidos direitos como assistência jurídica e sindical ao trabalhador, não haverá mais possibilidade de recurso.
O dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Luis Carlos Prates, o Mancha, critica a iniciativa. “Esta resolução é um ataque aos direitos trabalhistas. É autoritária porque extrapola a função e ao dar quitação geral e não permitir que o trabalhador continue a recorrer à justiça deixa nossa classe a mercê dos patrões”, ressalta.
Mancha defende que as centrais sindicais se manifestem. “As centrais sindicais e os sindicatos devem repudiar esta medida imediatamente”.
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