Sindicato dos Vigilantes de Sorocaba

Sindicato dos Vigilantes de Sorocaba e Região

Sindivigilantes do Sul colabora com a polícia na apuração da covarde agressão ao morador de rua

13/01/2017

O caso ocorreu na tarde do último sábado (31), em frente ao supermercado Zaffari, em Porto Alegre

A diretoria do Sindivigilantes do Sul, em nome da categoria profissional que representa em mais de 300 municípios gaúchos, repudia a agressão absurda, covarde e desumana ao senhor Edson Luiz Walhbring, a quem emprestamos nossa total e irrestrita solidariedade. Sua condição social não lhe retira, em absoluto, o direito assegurado em lei de ser tratado com o devido respeito e a dignidade que merece como cidadão brasileiro e como ser humano. Pelo contrário, o mesmo precisa e merece o amparo do estado e da sociedade. Cumpre esclarecer que os vigilantes têm a profissão regulamentada pela Lei 7.102, de 20 de Junho de 1983. Todos passam por curso de formação e por cursos de reciclagem a cada dois anos, com sólida formação teórica e prática, sob a fiscalização permanente da Polícia Federal. Não se admite nos protocolos da profissão, em hipótese alguma, comportamento semelhante ao desses indivíduos envolvidos na agressão. Indignados com o ocorrido e, mais ainda, pelo fato de envolver supostos vigilantes, designamos uma comissão da direção do sindicato para acompanhar o caso, que foi à 3ª Delegacia de Polícia, na manhã de hoje, buscar mais informações. Ao mesmo tempo, colocamo-nos à disposição para colaborar com a polícia na apuração do caso e nos comprometemos em repassar à DP as informações que apurarmos. Podemos adiantar que a empresa que teria sido contratada pela igreja Assembleia de Deus, chamada Securi Clean, não consta em nosso cadastro das empresas de vigilância. Contatamos a entidade patronal (Sindesp) que também não tem a mesma em seu cadastro. Fizemos diversas tentativas de contato por telefone com essa empresa, com sede em Santa Maria, mas não fomos atendidos. Também fomos ao templo da igreja Assembleia de Deus onde os supostos vigilantes trabalham, mas o mesmo estava fechado. Porém, pelo que apuramos até agora, tudo indica que NÃO SÃO VIGILANTES e que a referida empresa não tem a qualificação necessária para atuar no setor, deve ser uma empresa do setor de limpeza e portaria (a confirmar). Continuaremos apurando o ocorrido e nos colocamos à disposição da imprensa, da sociedade em geral para mais esclarecimentos, pois temos todo o interesse em tirar isso a limpo, para que haja a devida punição dos responsáveis e a fim de se preservar o bom nome da profissão e dos vigilantes, que exercem seu trabalho de forma regular e digna e sentem-se profundamente atingidos pelas repercussões desse ultrajante episódio.

Fonte: Sindivigilantes do Sul

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